segunda-feira, 25 de abril de 2011

HISTÓRIA DO MOSTEIRO DE SEIÇA

História do mosteiro:
Mosteiro de Seiça.
Foi D. Afonso Henriques quem mandar construir o Mosteiro em louvor à Virgem Maria devido a um milagre recebido junto da capelinha de Nossa Senhora de Seiça.
Os primeiros monges do convento foram os de Lorvão que naquele tempo pertenciam á ordem de São Bento cujo superior foi o Abade D. Paio Egas nomeado para este cargo no ano 1175
D. Afonso Henriques faleceu (1185) sem que a sua obra fosse concluída, mas o seu filho D. Sancho I deu-lhe continuidade, entregando o convento á ordem de S. Bernardo por esta ser considerada um “raro exemplo de virtude e Santidade”.
Em Setembro de 1348, a peste negra fez com que o Mosteiro de Seiça sofresse muitas perdas entre religiosos e caseiros. Esta epidemia dizimou 150 religiosos em 2 meses.
Em 1513 D. Manuel ordena a reparação do Mosteiro por este se mostrar bastante degradado. Assim, a igreja foi ampliada e tornou-se num dos melhores templos das redondezas. Devido aos elevados da igreja, uma feira anual franca foi autorizada, por útil para as obras em curso.
Em finais do século XVIII, Frei Manuel de Figueiredo afirmou que o edifício do Mosteiro era regular e bom, “Com uma boa igreja e suficientes oficinas; e vinte e cinco celas, para acomodação dos religiosos, alem da casa dos hospedes”.
Em 1895 foi vendido a uma familia que transformou o mosteiro em fábrica de descasque de arroz, fabrica que veio a falir anos depois.
Actualmente é propriedade da Camara da Figueira da Foz tendo sido comprado por Santana Lopes, então líder da autarquia, que adquiriu o espaço por cerca de 225 mil euros, a uma família proprietária do convento desde 1895.
O Mosteiro após varias deligências efectuadas não está classificado pelos serviços do Estado, encontrando-se num estado deplorável de degradação

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